Para a maioria das pessoas, é difícil saber o que significa uma linha num mapa. A que velocidade vai o autocarro? Chegará ao meu destino a tempo? E para quem toma decisões, é difícil saber se o investimento extra vale a pena.

Para Duane Wakan, da Associação de Planeamento Comunitário do Sudoeste de Idaho (COMPASS), a capacidade de visualizar as escolhas - e os custos - acabou por ser a melhor forma de obter apoio para uma rede de transportes ambiciosa na região.

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Serviço insuficiente

Prevê-se que o Treasure Valley - onde vivem cerca de 688 000 pessoas nos condados de Ada e Canyon - cresça até 2040 para pouco mais de um milhão de habitantes. A agência está a planear o futuro e a procurar uma fonte de financiamento dedicada e sustentável. Está a actualizar o seu plano a longo prazo, Communities in Motion 2040 2.0, e a Duane está a desenvolver serviços de transporte mais robustos e necessários.

"Antes de eu chegar aqui, foi contratado um consultor para ajudar a desenvolver uma visão para os transportes públicos em Treasure Valley. A visão baseava-se no sistema existente e limitava o crescimento do sistema de transportes públicos com base na densidade populacional dos quarteirões e na densidade de emprego", afirmou Duane. "Não oferecia muito acesso ao Vale do Tesouro."

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Grande parte do projecto existente é ineficaz, com percursos sinuosos. Meridian, a segunda maior cidade do Idaho, tem poucos serviços de transportes públicos, e Caldwell e Nampa têm uma população conjunta de 160 000 habitantes, mas apenas têm acesso a seis rotas. "Actualmente, não existem rotas de alta frequência com intervalos de 15 minutos ou mais em Treasure Valley", afirmou Duane. "Compare isso com Wenatchee, Washington, a população de 115.000 habitantes tem 19 rotas com três rotas de alta frequência."
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Através de reuniões do conselho de administração e de discussões com funcionários eleitos, cresceu o consenso para uma visão mais abrangente. Os líderes pediram também o trânsito rápido de autocarros, o que significava que Duane teria de começar de novo. Os projectos bem sucedidos não se limitam a colocar uma linha num mapa e a dizer "oh, já temos este sistema de trânsito, vamos acrescentar uma linha de trânsito de alta capacidade e chamar-lhe algo que sirva a região", afirmou. "A intenção é integrar e redesenhar completamente o trânsito de alta capacidade".

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Visualização de remixes em tempo real

Jane - a funcionalidade do Remix que mapeia instantaneamente uma zona de trânsito - foi fundamental. Colocar o Jane em qualquer ponto da cidade ajuda não só a ver a distância que um utilizador pode percorrer num determinado percurso, mas também o efeito da velocidade dos autocarros.

Utilizando o Remix, Duane escolheu Boise como ponto de origem e depois isolou a rota BRT proposta. Em tempo real, mostrou aos membros do grupo de trabalho dos transportes o que aconteceria se a velocidade média dos autocarros aumentasse para mais do dobro. Eu disse: "Vamos mostrar qual é a velocidade média actual do autocarro, que é de 12 milhas e meia por hora, e até onde pode Jane ir em 15, 30, 45, 60 minutos de trânsito", recordou Duane. "E depois, à medida que aumentei a velocidade, levei-a até uma média de 30 mph, e então pude mostrar, 'É por isto que precisamos de fazer investimentos neste corredor. Os investimentos são importantes.'"
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A expansão dramática do acesso, apresentada sob a forma de isócronas, convenceu o grupo. Para adicionar uma rota de alta capacidade, Duane passou de loops para um design de tronco e alimentador. "O Remix foi realmente essencial para analisarmos as frequências, mostrando como podemos melhorar o nosso sistema para o tornar mais atractivo para o crescimento futuro", afirmou.

Duane considerou o software intuitivo. "À medida que desenvolvia cada uma destas iterações, conseguia identificar os custos operacionais. Podia falar sobre as melhorias e a frequência à medida que avançávamos no tempo, desde o nosso sistema actual até 2040", disse.

"O Remix foi muito fixe. Com os novos tipos de veículos, pude falar sobre os comboios urbanos e consegui encontrar os custos por hora."

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Análise custo-benefício

Ao desenvolver os diferentes sistemas de trânsito, Duane utilizou o Remix para calcular os custos operacionais. "Mostrei que, com a mesma quantidade de dinheiro, poderíamos ter um sistema muito mais expansivo."

"A utilização do Remix foi realmente inestimável para mim", disse Duane. "Ser capaz de produzir um plano a longo prazo, colocar na nossa lista de não financiados - 'Ei, temos esta rede ambiciosa, aqui está o que vai custar. Eis as contribuições per capita de que precisamos para a concretizar". Por isso, tem sido realmente útil".

O plano final será apresentado para aprovação em Dezembro de 2018. Duane está satisfeito com a rede de transportes mais alargada que desenvolveu para o Vale do Tesouro e com o apoio que recebeu. Tornar reais essas linhas unidimensionais fez uma grande diferença. Quando se tenta comunicar ao público metas, objectivos e estratégias, é muito difícil mostrar-lhes "o que é um melhor acesso? Como é que isso é?", disse ele. "Podemos utilizar o Remix para pintar esse quadro visualmente. Podemos comunicar aos nossos funcionários eleitos e aos nossos planeadores porque é que estes objectivos e estratégias são importantes."
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Duane diz que o Remix o ajudou a contar a história, a tornar o sistema compreensível. E acrescentou: "Eu sou mais visual. Se não consigo visualizar as coisas, como é que as posso explicar ao público? É assim que eu vejo o mundo".

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